A Porsche carimbou oficialmente, na última sexta-feira (25), o passaporte do Macan nas versões S e Turbo que custarão, R$ 399 mil e R$ 499 mil, respectivamente. Agora, a montadora alemã confirmou que pretende trazer também a variante mais barata do modelo ao mercado nacional em 2015. O Macan de entrada é equipado com motor 2.0 de quatro cilindros baseado no EA888 do Golf GTI e deve beirar os R$ 300 mi

Além do preço mais acessível dentro dos padrões da marca e da cilindrada mais baixa em relação aos outros veículos do portfólio, o Macan 2.0 destaca-se por ser o primeiro Porsche quatro cilindros em 22 anos. O último modelo nessa configuração a ser vendido pela marca foi o 968, em 1992.

O Porsche Macan chega ao Brasil com a meta de emplacar 500 unidades até dezembro e tem a pretensão de ser o Porsche mais vendido do país, ultrapassando o Cayenne e fazendo frente a modelo de outras montadoras, como o Land Rover Range Rover Evoque.

Depois de alguns flagras, a Chevrolet apresentou oficialmente, neste sábado (19), o novo Cruze. De acordo com a GM, o sedã terá uma  gama inédita de motores Ecotec. São eles um 1.4 turbo de 150 cv com injeção direta e um 1.5 aspirado  de 113 cv. Segundo a montadora, um dos trunfos da nova geração é a economia de 14 a 21% de combustível trazida pelo novo conjunto mecânico.

Visualmente, o veículo ficou com mais cara de cupê, na intenção de melhorar sua aerodinâmica. As rodas foram mais afastadas, reduzindo as proporções dos eixos dianteiro e traseiro. A grade dianteira aumentou horizontal e verticalmente e o logo da marca passou a ser posicionado na parte mais fina da grelha.

Se você pensava que não havia hot hatch mais extremo que o Golf R, estava enganado. Neste sábado (19), a Volkswagen apresentou no Salão de Pequim o Golf R 400, conceito que bate as metas do irmão. De acordo com a montadora alemã, o modelo tem velocidade máxima de 280 km/h, vai aos 100 km/h em 3,9 segundos e tem 400 cv. São 100 cv a mais do que o Golf R, numa relação de 3,55 kg por cavalo.

VOLKSWAGEN GOLF R 400  

Design

Além dos 100 cv, é pelo visual nervoso que o Golf R 400 se diferencia de seu parente. Segundo a Volkswagen, a robustez do conceito é um tributo ao Golf Rallye G60 dos anos 1980. A começar pela frente proeminente, baseada no modelo antigo. O carro também foi alargado em 20 mm, comparado à versão original do hatch alemão, a fim abrigar as rodas 19” Cadiz. Por dentro, os assentos esportivos têm revestimento em três tipos de couro: Alcantara, Nappa e carbono. Os detalhes ficam à cargo de costuras em verde limão, seguindo a estética de outros itens do carro.

VOLKSWAGEN GOLF R 400 

VOLKSWAGEN GOLF R 400  

A frente do conceito é marcada por uma faixa verde limão, cor que aparece também na pinça de freio. Sob essa linha colorida, há frestas que funcionam como entradas de ar menores, para auxiliar no sistema de arrefecimento dessa fera. O para-choques também foi redesenhado, dando lugar a uma entrada de ar central avantajada, cercada por peças aerodinâmicas feitas em fibra de carbono. Na traseira, o Golf R 400 não economiza nos spoilers e difusores. Aliás, é nó difusor que ficam as duas ponteiras de escapamento. De acordo com a montadora alemã, os tubos de 110 mm de diâmetro, separados por 2 cm entre si, são baseados no Golf R32, criado pela marca em 2002.

VOLKSWAGEN GOLF R 400

 

A Aston Martin certamente pensou nesse perfil de cliente na hora de desenvolver o novo V8 Vantage N430. A letra N historicamente designa os modelos de competição da marca inglesa - de quebra, ainda serve como referência para o lendário circuito de Nürburgring, onde a Aston mantém um centro de testes responsável pela aferição da performance de seus carros. 

 

Desenvolvido a partir do V8 Vantage, o N430 traz modificações no motor V8 de 4,7 litros que aumentam a potência de 420 para 436 cavalos, enquanto o torque sobe de 47,9 para 49,9 kgfm. As principais diferenças, porém, estão na eficiência aerodinâmica, no uso de materiais de peso reduzido, nos ajustes de suspensão e nos opcionais estilísticos - incluindo esquemas de cores que remetem aos Aston do passado.

 

Os bancos do tipo concha são feitos de fibra de carbono e kevlar. A fibra de carbono também substitui várias peças internas. Além do alívio de peso, elas ajudam a dar um aspecto mais guerreiro ao N430, junto com o revestimento de couro do tipo Alcantara, bastante utilizado no automobilismo devido à textura antiderrapante e confortável.

 

Conforto, por sinal, é algo que jamais pode ficar de fora em um Aston Martin. O painel de instrumentos parece ter sido feito por uma relojoaria suíça, o acabamento é digno de artesãos, os materiais utilizados incluem magnésio e alumínio anodizado, e o sistema de som pode ser um legítimo Bang & Olufsen dinamarquês capaz de fazer seu home theather pifar de vergonha.

 

Na hora da ação, o novo V8 Vantage N430 propõe uma abordagem mais analógica e excitante. A suspensão é mais rígida, as reações do volante são mais rápidas, a aerodinâmica aperfeiçoada cria mais downforce e aderência, e os freios são tão eficientes quanto os de competição.

 

A opção primária de câmbio é manual de seis marchas, como nos velhos tempos, mas quem quiser pode optar por uma automatizada de sete velocidades, com acionamento por paddle shifts no volante. Com o motor instalado em posição central, entre o eixo dianteiro e o habitáculo, e tração traseira com diferencial com deslizamento limitado, o N430 vai de 0 a 100 km/h em 4,6 segundos, e atinge os 305 km/h.

 

Dentro do universo dos supercarros, existe um título que serve de alimento para rivalidades e pesquisas intermináveis: o de automóvel de produção mais veloz do mundo. Por "produção", entenda-se que não adianta ser um carro envenenado por cientistas, nem um protótipo único, e sim algo que pode ser adquirido de fábrica por alguns milhões de dólares por qualquer cliente em potencial. 

 https://carronovo.comunidades.net/index.php?pagina=1791610935_02 (Link do teste)

Desde 2010, este título pertence ao Bugatti Veyron Super Sport, que cravou 434,39 km/h na pista de teste de Ehra-Lessien, na Alemanha.  O Veyron, como você já deve saber, foi um projeto colossal desenvolvido pelo grupo Volkswagen em busca do automóvel mais complexo, potente, veloz e caro - com preços a partir de 1,5 milhão de euros, estima-se que seu custo da fabricação seja cinco vezes maior!

 

Do outro lado do Atlântico, mais especificamente no Texas, os americanos da tradicional preparadora Hennessey decidiram subir ao trono de um jeito mais espartano. Utilizando como base o Lotus Exige - um esportivo inglês leve e simples, completamente o oposto do Bugatti - eles instalaram um monstruoso motor V8 do Corvette, e adicionaram não um, mas dois turbocompressores para geraram assustadores 1.240 cavalos. 

 

O Venom GT já havia conquistado no ano passado a melhor marca mundial na aceleração de 0 a 300 km/h, em 13,63 segundos. Faltava, porém, uma pista adequada para tentar estabelecer um novo recorde de velocidade máxima. O Veyron Super Sport conta com Ehra-Lessien, um dos poucos ovais de alta velocidade existentes no mundo - e cujo acesso o grupo VW certamente não daria para um bando de texanos loucos para quebrar seu próprio recorde.  

A Hennessey acabou fazendo um acordo com a NASA para utilizar uma de suas pistas de pouso na Flórida. No último dia 14 de fevereiro, um Venom GT alcançou 435,31 km/h, pouco mais de um quilômetro mais rápido que os 434,39 km/h do Veyron, e em condições bem mais limitadas. Enquanto a pista de pouso da NASA possui 4.600 metros de comprimento, a pista de Ehra-Lessien é um oval do tipo "reta infinita". A própria Hennessey calcula que, como o Venom GT ainda ganhava velocidade quando teve de frear, ele provavelmente alcançaria os 440 km/h. 

LAMBORGHINI HURACÁN 

O Lamborghini Huracán LP 610-4 surgiu oficialmente mostrando que vem forte para a briga contra a Ferrari 458 Italia. O esportivo é equipado com um motor V10 que entrega relação peso potência de 2,33 kg. O carrão deve começar a ser entregue aos primeiros compradores em meados de 2014.

Toda a potência do Huracán é entregue por um motor V10 5.2 que produz nada menos que 610 cv a 8.250 rpm e torque de 57,1 kgfm a 6.500 rpm. O motor é acoplado a um câmbio automático de sete marchas com dupla embreagem e a tração é integral.

Além disso, o bloco conta com um novo sistema de injeção de combustível conhecido como IDS, ou injeção direta estratificada. Assim, o propulsor pode recorrer tanto à injeção direta como à indireta. Para administrar melhor a condução do Huracán, o motorista pode optar por três modos distintos de direção (Strada, Sport e Corsa), que adaptam as respostas do carro de acordo com a situação.

O espaço interno para os passageiros foi ampliado, o que “engordou” o esportivo em 12 kg em comparação a seu antecessor, o Gallardo. Apesar disso, os 1.422 kg do Huracán levam a relação peso potência a 2,33 kg por cavalo, valor inferior ao do Ferrari 458 Italia (2,39 kg/cv) e ao do McLaren MP4-12 (2,41 kg/cv). Assim, o Lamborghini chega a 100 km/h em 3,2 segundos, e alcança os 200 km/h em 9,9 segundos. A bordo do esportivo, é possível alcançar os 325 km/h de velocidade máxima.

Segundo a Lamborghini, o esportivo foi concebido a partir do zero e seu nome foi inspirado em um lendário touro espanhol. O chassi é híbrido, já que tem partes compostas por carbono e alumínio. Os freios são de carbono e cerâmica e as suspensões contam com ajustes eletrônicos. 

 22-12-2013/16:50:33

BATERIA QUE DURA 25 ANOS

Papai Noel caprichou este ano. Às vésperas do Natal, chega ao Brasil o superesportivo SLS AMG Black Series, uma máquina nervosa que traz sob o capô um 6.3 V8 aspirado de 631 cv e inacreditáveis 64,75 kgfm de torque, força bruta que empurra o carro até os 100 km/h em apenas 3,6 segundos com ajuda do câmbio automatizado de dupla embreagem e sete marchas da AMG. Graças a esse conjunto mecânico, ele atinge a velocidade máxima de 317 km/h. Em outras palavras, trata-se de um carro de rua, com temperamento para as pistas.

E não é para menos. O cupê com portas asa de gaivota é inspirado no modelo de competição SLS AM GT3 e traz uma série de tecnologias desenvolvidas para o automobilismo.  Tal como os carros de corrida, o SLS AMG Black Series conta com sistema de freios de cerâmica AMG de alta performance.

A versão Black Series recebeu 60 cv a mais em relação o SLS AMG convencional, graças a melhorias no motor, como a maior abertura dos dutos de admissão do ar, reformulação do programa de gerênciamento do motor, aumento da rotação máxima de 7.200 rpm para 8.000 rpm. Segundo a Mercedes, cada um dos 6.3 V8 são montados artesanalmente por um engenheiro, que ao finalizar deixa sua assinatura na obra prima.

Além disso, o modelo também é 70 kg mais leve que a versão normal, peso alcançado graças a dieta a base de materiais compostos de fibra de carbono e aplicados na carroceria, capô e parte inferior do monobloco.

A transmissão AMG SPEEDSHIFT DCT dispoêm de quatro modos de condução: C (Confort); S (Sport), S+ ( Sport Plus) e M (Manual). Em combinação com o modo de condução, a suspensão esportiva AMG RIDE CONTROL pode ser configurada. Tanta tecnologia, desempenho e exclusividade só poderia ter uma tabela salgada. O carro chega ao Brasil por S$ 499 mil, o equivalente a  R$ 1,2 milhão. 

FUTURO NACIONAL, HONDA VEZEL COMEÇA A SER VENDIDO NO JAPÃO

Uma das principais atrações do Salão de Tóquio, no mês passado, o novo utilitário esportivo da Honda, o Vezel começa a ser vendido no mercado japonês. Segundo a marca, o projeto une as qualidades dinâmicas esperadas de um SUV, a elegância dos cupês e a funcionalidade de uma miniva. Tudo isso aliada a econômia de combustível. Será?

Bom, até agora o que sabemos é que o modelo traz a mesma plataforma plataforma do novo Fit e, por isso mesmo, ganhará produção nacional ao lado do irmão menor até o fim de 2015, data em que a nova fábrica da Honda, localizada em Itirapina (SP) estará funcionando a todo vapor. Mas sua estreia em solo nacional deverá ser antes, no início de 2015, importado do Japão.

No mercado japonês, ele está disponível em duas versões. A primeira é equipada com motor 1.5 de 132 cv com injeção direta a gasolina combinado a câmbio CVT e tração traseira ou tração integral. A segunda variante do Vezel estreia a nova geração do sistema híbrido da Honda, que combina o motor 1.5 com um propulsor elétrico, capaz de entregar potência e desempenho semelhante a um bloco 2.0, segundo a fabricante. A Honda também diz que a economia de combustível gira em torno de 27 km/l. O Vezel Hybrid também irá trazer o novo câmbio automatizado de dupla embreagem e sete marchas da marca. Também será o primeiro híbrido da Honda a possuir o sistema de tração Real Time AWD, que controla através de sensores eletrônicos a distribuição de torque ideal para rodas dianteiras e traseiras.

No interior, foram adotadas luzes de led, materiais macios ao toque e console que prioriza a conforto do motorista. Segundo a Honda, há generoso espaço interno, principalmente no banco traseiro. O modelo sai da fábrica equipado com ar-condicionado digital, sistema multimídia integrado com navegação e tela sensível ao toque. As versões mais completas trazem ainda rodas de alumínio de 17 polegadas.

A versão de entrada, com tração traseira e rodas de 16 polegadas, parte de 1.870.000 ienes, o equivalente a US$ 18,700 dólares ( aproximadamente R$ 43.800). 

Tente não se espantar com isso: um carro equipado com três motores, sendo dois elétricos que podem ser recarregados na tomada de casa e um a gasolina, que totalizam absurdos 887 cv. E o que dizer do torque máximo de 130,5 kgfm (quase a força de dois BMW M5). São números capazes de fazer até um Mark Webber da vida, ex-piloto de Fórmula 1 contratado para ser o piloto da Porsche no Mundial de Endurance, ter o mínimo de respeito na hora de acelerar a máquina.

Ao longo das voltas, foi possível avaliar os cinco tipos de “Programações” do novo Porsche, selecionados por meio de um botão giratório posicionado do lado direito do volante. Entrei no carro e me acomodei no banco tipo concha - não muito confortável, com regulagem manual de distância e elétrica para altura do assento. Ajustei também a altura do volante (não há como alterar a profundidade) e virei a chave de partida. Um indicativo “ready” surgiu no painel, dando a senha para engatar a posição D na minúscula alavanca de câmbio. Então, saí com o carro sem emitir qualquer barulho, movido apenas pelos motores elétricos.

Tanto o propulsor elétrico dianteiro de 129 cv quanto o traseiro de 168 cv são alimentados por baterias de íons de lítio. Eles permitem que o 918 Spyder acelere até 150 km/h sem a intervenção do motor central-traseiro 4.6 V8, de 608 cv. Emitindo um som parecido com o de uma nave, o Porsche consegue percorrer 30 km nesse modo e fazer de 0 a 100 km/h em pouco mais de seis segundos.

Na segunda volta, altero o seletor para Hybrid. Nele, os três motores trabalham alternadamente, com foco na eficiência do consumo. Uma pisada mais vigorosa no acelerador faz o propulsor V8 despertar e espalhar seu rugido pela pequena cabine, já que as saídas de escapamento ficam acima do motor, praticamente na orelha do motorista.

Ao abrir a terceira passagem, troquei para o modo Sport. Nele, o motor a gasolina passa a ser a força motriz principal, e os elétricos passam a auxiliá-lo como uma espécie de turbo. O Porsche começou a gritar mais forte, mas sem perder os traços de docilidade. Na quarta volta, mudei para a posição "race" e passei a gargalhar ainda mais. Nesse modo, a asa traseira retrátil se levanta, o motor a gasolina passa a ser exigido em carga máxima e os elétricos atuam com três quartos de sua potência extrema. Além disso, o câmbio PDK automatizado de dupla embreagem e sete marchas opera de maneira mais esportiva, efetuando trocas na faixa das 9.150 rpm. Um absurdo!

 No modo "race", é possível apertar o botão vermelho que fica no centro do seletor. É o quinto e último tipo de condução oferecida, a "hot lap". Isso mesmo, um programa para você fazer a pole position. Com ele, o 918 Spyder trabalha no limite máximo de potência da trinca de motores. Sangue nos olhos e reações alucinantes, capazes de fazer o superesportivo ir a 100 km/h em apenas 2,6 s. De 0 a 200 km/h, são necessários somente 7,2 s, ou 19,9 s para ir de 0 a 300 km/h.

Tão impressionante quanto o poder de aceleração do 918 Spyder é o sistema híbrido de frenagem. Além dos enormes discos de freios e pinças de cerâmica, o modelo utiliza os motores elétricos para iniciar o processo de segurar a carroceria. No modo 100% elétrico, a sensação ao pisar no pedal da esquerda é um pouco estranha. O freio parece mais sensível, mas bastam alguns metros para se acostumar. Em altas velocidades, é possível montar sem dó no freio que o controle do carro se dá de maneira precisa, sem qualquer rebolada da traseira. Contribui para essa estabilidade a distribuição de peso (43% no eixo dianteiro e 57% no traseiro), a tração nas quatro rodas, o baixo centro de gravidade e as suspensões independentes semelhantes às de modelos de corrida.

Para garantir o máximo de desempenho e segurança, a Porsche abusou no uso de materiais nobres. Desde o monocoque de fibra de carbono até as rodas de magnésio, tudo para resultar em 41 kg a menos no peso final do modelo, que é de 1.674 kg.

Fora da pista, em um passeio pelas ruas de Valência, pude admirar e compreender melhor os comandos do painel e constatar alguns pontos negativos do 918 Spyder. Entrar e sair da cabine, por exemplo, é algo complicado, e os retrovisores estreitos dificultam a visão. O conforto para o passageiro não é dos maiores, por causa da posição totalmente vertical do banco. Mas acredito que qualquer um faça um esforço para ter a chance de dar uma voltinha nessa máquina.

Na cabine, o console flutuante tem tela sensível ao toque semelhantes às de celulares de última geração. Os comandos são muito intuitivos, e a mistura de alta tecnologia com velocidade atiça ainda mais o desejo de acelerar o belíssimo Porsche.

Os alemães acertaram tão em cheio nesse superesportivo que chega a ser difícil imaginar o que virá de evolução na próxima geração. A atual terá apenas 918 unidades, três delas destinadas ao mercado brasileiro 0 chegarão por volta de março, com preços acima de R$ 3 milhões. Sem dúvida, o 918 Spyder é um carro à frente de seu tempo e vai dar muito trabalho para rivais como LaFerrari e McLaren P1. 

A Ford levou a extremos o conceito de global na apresentação do novo Mustang, na manhã desta quinta-feira: a geração 2015 do muscle-car foi oficialmente apresentada por Allan Mulally, presidente mundial do grupo, durante entrevista ao vivo em Good Morning America, um dos programas jornalísticos de maior audiência dos Estados Unidos, assistido também na manhã fria em telões, por quem estava em Times Square, juntos aos estúdios da rede de TV ABC.

Parte do público que acompanhou a apresentação simultânea em cinco cidades - além de Nova York, Detroit e Los Angeles, nos Estados Unidos, o cupê foi lançado em Barcelona (Espanha), Xangai (China) e Sydnei (Austrália) - viu mais do que o novo Mustang. O novo Ka, mostrado em primeira mão por carroetecnologia, também foi formalizado como projeto global, a ser produzido na Europa.

A Ford promoverá uma ação especial com o novo Mustang no Brasil em setembro. O cupê será atração da montadora no Salão do Automóvel, que começa em 30 de outubro. O carro, hoje trazido por importadores independentes, deve ser lançado pela Ford no mercado Brasileiro em 2015.

O novo Mustang terá três motorizações, além dos atuais V6 3,7 litros e V8 5,0 litros da versão GT, a mais apimentada. A marca americana confirmou o novo motor 2,3 litros EcoBoost de quatro cilindros. Segundo a marca, ele será capaz de entregar mais de 309 cv e 41,48 kgfm. Os propulsores serão aliados a uma transmissão manual ou automática de seis velocidades. Quem optar pela automática, fica com a opção de trocas manuais através de shift paddles no volante.

Linhas preservam o design agressivo do cupê, com traços do estilo atual dos modelos da Ford, com a combinação de diferentes figuras geométricas na dianteira. Três filetes de LEDs compõem o conjunto ótico dianteiro, seguindo a tendência internacional de segurança de iluminação diurna.

A adoção do motor 2.3, aliado ao design renovado, faz parte de um esforço da Ford em atrair novos consumidores. A geração anterior Mustang ainda estava presa a referências visuais do passado do modelo. Com a chegada da nona linhagem e comemoração de 50 anos do muscle car, a marca adotou uma grade dianteira hexagonal, que lembra a linha estética adotada nas frentes de seus modelos globais. 

Conforme a Ford divulgou em vídeo com detalhes sobre o design externo do modelo, as rodas foram afastadas em 20 mm para cada lado, o que reforça a aparência agressiva dos arcos de roda. Os faróis foram extendidos para a frente e a linha de cintura reforçada. A parte de trás também foi completamente revisitada, com lanternas em três filetes estreitos. “Será possível identificar esse carro a kilômetros de distância com essa traseira iluminada à noite, evidentemente pertencente ao Mustang, afirma Joel Piaskowski, diretor de design exterior da marca.

Além dos novos design e motor e de uma versão conversível, o modelo recebeu ajustes nas suspensões dianteira e traseira. A da frente, foi enrijecida e a de trás agora é independente, com novas juntas de alumínio. Segundo a Ford, o modelo terá um pacote de tecnologia, coisa que antes não figurava no Mustang. Entre os acessórios, está o sistema multimídia SYNC. 

A exemplo de outros astros do futebol, Ronaldinho Gaúcho não decepciona quando o assunto é carro. O jogador, que já foi eleito duas vezes o melhor do mundo pela Fifa, já circulou com alguns dos modelos mais caros e cobiçados do planeta, como é o caso do Bugatti Veyron. Este espostivo atinge nada menos que 439 km/h de e é considerado um dos veículos de rua mais rápidos que existem. Seu preço? A “bagatela” de R$ 3,3 milhões, na cotação atual.

Um dos modelos preferidos dos boleiros, o BMW X6 também conquistou Gaúcho. O motor 4.4 de 407 cavalos de potência faz com que ele alcance os 100 km/h em 5,4 segundos e tenha velocidade máxima de 250 km/h. O carrão custa, atualmente, entre R$ 349.750 e R$ 507.750 Outro alemão na coleção do meia é o Audi Q7, que custa R$ 294.500 e tem bloco 3.0 de 333 cv de potência acoplado a um sistema de transmissão automática de oito velocidades.

Ou seja, considerando as versões mais "baratas" de cada modelo, o craque tem dentro da garagem cerca de R$ 4 milhões em carros.   

Em janeiro deste ano, a Toyota apresentou o conceito Furia no Salão de Detroit (EstadosUnidos). O modelo serviu de base para o novo Corolla, mostrado oficialmente 5 meses depois. Agora, a versão de produção tem data marcada para chegar às lojas do Brasil. Segundo a montadora, o sedã estará nas concessionárias em março, equipado com câmbio automático de sete marchas. No mercado nacional, é o primeiro modelo do segmento com a transmissão.

Os novos motores que equiparão a nova geração do modelo nacional serão produzidos na fábrica de Porto Feliz (São Paulo), ainda em construção. Tanto a versão 1.8 quanto a 2.0 terão duplo comando variável de válvulas. Além novo câmbio, os propulsores prometem passar por uma repaginada de torque e de potência frente aos atuais, de 144 cv e 153 cv. Por aqui, o modelo adotará visual semelhante à versão europeia, apresentada no primeiro semestre deste ano.

A mudança para uma caixa de câmbio mais moderna chega para ajudar o Corolla a fazer frente a modelos como Honda Civic, Chevrolet Cruze, Ford Focus, Renault Fluence e Volskwagen Jetta. Hoje, ele é equipado com transmissões manual de seis velocidades e automática de quatro velocidades, com preços entre R$ 72.990 e R$ 82.280. A Toyota ainda não divulgou preços.  

Que a Ford preparava uma nova geração totalmente renovada do Ka, você já sabia. Mas agora apareceram as primeiras imagens oficiais do compacto, que revelam um projeto que pouco lembra a atual encarnação do modelo. Exibido como Ka Concept, o hatch será apresentado oficialmente amanhã, em evento para a imprensa, mas o vazamento de um vídeo na internet (já retirado do ar) deu as primeiras visões do principal lançamento da Ford - programado para o fim do primeiro semestre de 2014.

Neste lançamento, o Ka ainda aparecerá como conceito, mas serão poucas as mudanças em relação à versão de produção. É possível ver, por exemplo, que o modelo cresceu. E não apenas no tamanho - já que agora conta com quatro portas e maior espaço para os ocupantes. O novo Ka será voltado para um segmento um pouco superior, assumindo o lugar das vendas do Fiesta Rocam, que sai de linha no final do primeiro trimestre do ano que vem.

O novo modelo traz detalhes visuais que o aproximam mais dos projetos globais Ford, como a nova grade trapezoidal e as lanternas mais afinaladas. A traseira limpa e com conjunto de luzes mais desenhado, que invade as laterais, também segue o design de projetos mais recentes da empresa, como o New Fiesta e o novo EcoSport. Ainda assim, a marca fez questão de manter algumas características visuais da linha, como o desenho do porta-malas e as curvas arredondadas, já características na história do modelo.

Mesmo com a apresentação oficial marcada para amanhã, a Ford não deve dar informações de motorização, mecânica ou preços. O Ka Concept é visto apenas como um primeiro passo no caminho do lançamento da nova geração - assim como aconteceu com o novo EcoSport -, mas já deve ser o suficiente incitar o interesse do público.